Lady in a Green Jacket (August Mack, 1913)
Nunca prestou atenção no que de mais havia no rosto dos outros - conversava apenas com as sobrancelhas.
Lhe falavam muito:
Se estavam arqueadas, lá em cima, quase querendo encontrar os cabelos, era bom. Era espanto, ou admiração - tanto fazia, afinal.
Se desciam e se juntavam, um horror! Discordância na certa. E isso era ruim.
Um dia, numa conversa tediosa com um par de sobrancelhas, escorregou: caiu nos olhos.
Ah, os olhos.
Adorei esse post! Me identifiquei completamente - eu que adoro sobrancelhas expressivas e serelepes. Os olhos são tão mais difíceis de ler, né? "Ah, os olhos", pois é...
ResponderExcluirPoxa, tava com saudade dos seus posts.
Beijos, menina.
Amei ler seu comentário! É tão bom quando alguém se identifica com o que a gente escreve! Dá uma sensação de, de humanidade eu acho, não sei explicar, rs! Mas é ótimo!
ResponderExcluirEu também adoro as sobrancelhas, acho que elas e os olhos fazem um ótimo par!
Obrigada por vir, M. F.!!!
Querida, te entendo, também adoro quando se identificam com os meus, rs. Humanidade mesmo. E olha, vim dizer que estou com saudade dos teus posts, poxa. Por que parou de postar? :( Não abandone o blog não, ele é tão bonito.
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